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Volume 52 nº 1 - 2018 | Morte e vida: novas configurações | XXVI Congresso Brasileiro de Psicanálise

Sumário (Clique nos títulos para acessar editorial ou resumos disponíveis)

Editorial

A revista começa o ano de 2018 com a já tradicional publicação dos tra­balhos premiados no mais recente Congresso Brasileiro de Psicanálise.

A 26.ª edição do evento, realizada no ano passado no Ceará, versou sobre o tema Vida e morte: novas configurações e abriu espaço para a reflexão sobre inclusão, preconceito, migração, racismo, escravidão, violência, tortura, entre outros importantes assuntos que muitas vezes são deixados de fora do circuito psicanalítico. Além dos cinco artigos premiados, este número traz ainda o artigo “O jaguar como signo de vida e morte”, do antropólogo Felipe Süssekind, apresentado no Rio de Janeiro durante uma atividade preparatória para o congresso em Fortaleza.

Em nosso entendimento, uma das funções da revista é dar visibilidade ao trabalho desenvolvido pela Diretoria da Febrapsi e das Sociedades locais, reportando aos leitores as atividades de preparação, as quais criam um corpo de pensamento e produção que irá constituir o formato final do congresso.

Aproveitamos a ocasião para divulgar a carta-convite que anuncia o próximo Congresso Brasileiro de Psicanálise, que acontecerá em Minas Gerais, de 19 a 22 de junho de 2019, sob o tema O estranho – Inconfidências.

A RBP, como revista oficial da Febrapsi, tem como objetivo publicar trabalhos de nossos membros de todas as regiões do país. Esta tem sido nossa preocupação: publicar o melhor da produção local e trazer notícias do contexto internacional, sempre respeitando a ideia de que somos uma revista brasileira.

Temos recebido muitos trabalhos de dentro e de fora da Febrapsi, o que mostra a abrangência da revista no campo psicanalítico. Ao mesmo tempo que é um motivo de orgulho, isso exige da equipe editorial um enorme esforço, a fim de dar conta da demanda e lidar com a responsabilidade (assim como com a angústia) de que muitos trabalhos, mesmo que bons, não poderão aparecer nas páginas da revista e terão que buscar outras publicações – constatação que corrobora o lugar de excelência que a rbp ocupa na esfera editorial.

Gostaríamos de chamar a atenção para um assunto que tem adquirido relevância no âmbito da IPA. O direito à privacidade dos pacientes é inerente ao nosso trabalho, seja em apresentações de ordem científica, seja em publicações científicas. Em sua versão impressa, a RBP conta com cerca de 2 mil exemplares por número. Com tantas cópias físicas circulando entre nós e em bibliotecas universitárias, é bastante difícil acreditar que podemos garantir a confidencialidade, e o fato de a revista ser indexada altera consideravelmente a escala do problema. Cabe lembrar, porém, que a questão ética não é dada por números, e sim pelo cuidado com o outro em nosso ofício. Esse outro é o paciente.

Para finalizar este editorial, não poderíamos deixar de registrar que este número da RBP vem a lume num período de grande inquietação política no país. São muitos os pontos a serem pensados na esfera da política e da ética. Uma parte que nos cabe merece ao menos ser assinalada: uma polarização arredia a quaisquer nuances, um não ao diálogo, uma preocupante intolerância, enfim, questões que nos intimam à reflexão sobre nós mesmos enquanto sociedade e cultura. Os estudos psicanalíticos sobre o mal-estar na cultura, como os concernentes à dinâmica das relações afetivas, grupais e institucionais, à formação das ideologias, ao narcisismo, à alteridade, às identidades, ao impacto das redes sociais sobre a linguagem e as formas de se relacionar com o mundo, podem ser vigorosas ferramentas na construção de pensamentos capazes de compreender a intolerância e o ódio a que assistimos no cotidiano global, veiculados pela imprensa, dos quais a polarização política em nosso país é um exemplo. Como diz R. Kaës sobre a ideologização, “uma vez constituída em posição, ela não é mais um processo, mas um antiprocesso” (2016, p. 208).

Não cabe aqui aprofundar os importantes acontecimentos do cenário sociopolítico brasileiro, suas consequências na vida psíquica de pacientes e analistas, mas, por sermos uma revista científica, não podemos deixar passar fatos tão relevantes para nós e para o nosso país.

Boa leitura (e boa reflexão) a todos!

 

Referências Kaës, R. (2016). A ideologia é uma posição mental específica: ela nunca morre (mas ela se transforma) (M. Jorge, Trad.). Jornal de Psicanálise, 49(91), 207-224.

Marina Massi

Editora

Carta-convite

Só raramente um psicanalista se sente impelido a pesquisar o tema da estética, mesmo quando por estética se entende não simplesmente a teoria do belo, mas a teoria das qualidades do sentir.

(Sigmund Freud)

 

Prezados colegas,

Minas Gerais, janeiro de 2018: o Conselho Científico da Febrapsi reu­niu-se para decidir o tema central do Congresso Brasileiro de Psicanálise de 2019, que ocorrerá de 19 a 22 de junho em Belo Horizonte. A partir das suges­tões recebidas de nossas federadas, e tendo como norte a proposição de inte­grar os vários segmentos que comportam o escopo da psicanálise, chegamos ao consenso da seguinte temática: O estranho – Inconfidências.

Sabemos que, no trabalho “O estranho” (1919/1969), Freud propõe-se a refletir sobre os inquietantes caminhos implicados no trânsito entre as instân­cias psíquicas, no seu indissociável atrelamento com a força do pulsional – o conhecido, o desconhecido –, que persiste e insiste em se fazer agente dos sucedâneos anímicos. Nesse sentido, Freud constrói uma interlocução profí­cua entre a clínica e a cultura, valendo-se do conto de Hoffmann “O homem da areia” – acreditamos que impelido pelo desejo de trabalhar a qualidade da estética que se dirige para além do belo, uma possível estética psicanalítica do horror. O horror remete ao estranhamento do humano diante da cons­tatação da finitude, da transitoriedade, da passagem do tempo, enfim, da incompletude, que o complexo de castração comporta de maneira incisiva. Com esse pensar como sinalizador, encontramos no paradoxal termo inconfi­dências – legado de uma história de luta pela liberdade, que teve por cenário a terra mineira – uma bela forma de apresentação da força desconcertante e propulsora de transformações do estranho que nos habita. Como diz Freud, citando Schelling, “unheimlich é tudo que deveria ter permanecido secreto e oculto, mas veio à luz” (1919/1969, p. 282), vir que incita o desassossego e, ao mesmo tempo, potencializa as condições para que o novo se crie e se recrie a partir do antigo.

Convidamos todos os colegas para trabalharmos em cooperação, a fim de fazer um congresso que traduza as aspirações – as diferentes qualidades do sentir – dos psicanalistas brasileiros. A cooperação nos convoca a parti­cipar de múltiplas formas, da organização à produção de ideias, escrevendo, apresentando, publicando…, e assim, em consonância com o pensar freudia­no e dos nossos inconfidentes, despertar nosso espírito aventureiro (Freud, 1991[1900]) ou indiscreto (Freud, 1998[1910]), ousar seguir examinando e denunciando o mal-estar que constitui o sujeito e sua ordem cultural, e nesse caminho transpor os limites impostos pelo nosso próprio saber, para estabe­lecer desdobramentos desse pensar à luz do nosso tempo: “Das Unheimliche”, 100 anos depois, entre confidências-inconfidências.

Finalizamos com um breve recorte do poema “Igual-desigual”, de Carlos Drummond de Andrade, a título de estimular reflexões: “Ninguém é igual a ninguém./ Todo o ser humano é um estranho ímpar” (1980/2014, p. 46).

Aguardamos vocês.

Abraços

 

Anette Blaya Luz

Presidente

 

Ignacio Paim Filho

Diretor Científico

Referências

Andrade, C. D. de. (2014). Igual-desigual. In C. D. de Andrade, A paixão medida (p. 46). São Paulo: Companhia das Letras. (Trabalho original publicado em 1980)

Freud, S. (1969). O estranho. In S. Freud, Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud (J. Salomão, Trad., Vol. 17, pp. 273-314). Rio de Janeiro: Imago. (Trabalho original publicado em 1919)

Freud, S. (1991). Carta de Freud a Fliess: 1.º de fevereiro de 1900. In J. M. Masson (Org.), A correspondência completa de Sigmund Freud para Wilhelm Fliess (1887-1904) (V. Ribeiro, Trad., pp. 398-399). Rio de Janeiro: Imago.

Freud, S. (1998). Carta de Freud a Pfister: 5 de junho de 1910. In E. Freud & H. Meng (Orgs.), Cartas entre Freud e Pfister (1909-1939) (K. Wondracek & D. Junge, Trads., pp. 53-56). Viçosa: Ultimato.

Trabalhos premiados do xxvi Congresso Brasileiro de Psicanálise e da Revista Brasileira de Psicanálise

O autor procura pensar a questão da morte a partir do referencial psicanalítico. Argumenta que Freud cria um problema conceitual em 1920, com o conflito entre pulsão de vida e pulsão de morte, excessivamente apoiado numa lógica econômica. Lacan, por meio da ideia do inconsciente estruturado como linguagem, abre um novo percurso para a compreensão do lugar da morte na clínica e no fenômeno da transferência. O autor propõe que a morte, em psicanálise, opõe-se à palavra e ao saber, pois constitui um centro ocupado pelo silêncio, em torno do qual a vida resiste. São apresentados dois excertos de material clínico que buscam contextualizar o percurso teórico.
Palavras-chave: morte, pulsão de morte, princípio de prazer, compulsão

Periodicamente a humanidade se vê às voltas com tempos de ódio. A psicanálise, em sua prática diária, lida com o ódio. Reduzir uma questão grupal e social a uma explicação análoga à do psiquismo individual traz o risco do reducionismo, porém é importante que possamos conhecer a psicodinâmica do ódio na tentativa de entender como ele emerge com tanta potência no mundo externo. Na clínica encontramos o ódio no conflito ambivalente em que existem representações de self e de objeto diferenciadas, assim como o ódio consequente a uma falha no processo de estruturação do narcisismo (de acordo com Fairbairn, Winnicott e Kohut). Nesse último caso, o ódio se revela desorganizado, já que não está dirigido a um objeto que tenha uma representação psíquica de algo separado do próprio self e que possa vir a integrar-se na ambivalência emocional. Nessa condição, o ódio pode se dirigir à destruição e, também, se tornar a única forma de ligação do sujeito com o objeto, permanecendo ambos em estado de não diferenciação, psicodinâmica que se revela em pacientes com maior grau de regressão, como nos dois casos de estrutura borderline apresentados como ilustração clínica.
Palavras-chave: ódio, narcisismo, borderline, contratransferência, ambivalência

Este trabalho tem como objetivo contribuir, através de seu vértice clínico-teórico, para a ampliação dos estudos psicanalíticos no que concerne ao sofrimento psíquico ocasionado pela violência e pelo terror claustrofóbico: terror sem nome. Inicialmente faz-se uma retomada histórica sobre o medo terrorífico por meio da abordagem psicanalítica, a qual considera esse sentimento/sensação uma grande inquietação ante o perigo e o desamparo, orgânico e psíquico, cujas raízes remontam às relações primevas. Na sequência busca-se mostrar os desdobramentos do terror sem nome e da condição claustrofóbica, principalmente quando a estes é acrescido o abuso sexual na infância. A partir daí constrói-se uma ponte entre os achados ferenczianos e os bionianos. Finalmente apresentam-se as interfaces de um atendimento clínico, no qual se enfatiza a procura da dupla analítica pela libertação do claustro terrorífico e pelo resgate da identidade da analisanda.
Palavras-chave: terror sem nome, violência, capacidade de reverie, traumatismo sexual, claustro

A autora parte de um pesadelo que, considera, nasceu dentro de um contexto de análise para observar, em vários níveis, aspectos possíveis do aparecimento de novas configurações na mente da analista e na relação analítica. Compreende o momento em que novas configurações podem surgir como de simultaneidade morte/vida e pretende enfatizar a importância desses momentos como ferramenta de observação psicanalítica.
Palavras-chave: dimensões mentais, morte e vida, nascimentos psíquicos, novas configurações, pesadelo

Este trabalho busca circunscrever alguns aspectos do pacto demoníaco por meio de formas que assume na literatura e na música. Empreende uma aproximação com os estados melancólicos, produzindo ressonâncias no campo psicanalítico. Nesse percurso, as funções disjuntivas e conjuntivas são exploradas enquanto elementos diabólicos indispensáveis aos sentimentos de vitalidade e ao trabalho analítico com certos pacientes. Apresentam-se duas breves situações clínicas associadas ao tema.
Palavras-chave: diabo, pacto demoníaco, melancolia, trítono

Interfaces

Há uma associação direta, em diferentes contextos socioculturais, entre o jaguar (ou onça-pintada) e a energia transformadora ligada aos ciclos da vida. Aspectos afetivos, cognitivos e simbólicos do felino articulam-se a configurações indígenas da vida e da morte, assim como ao ciclo das chuvas e à fertilidade. O pensamento conservacionista moderno, quando abordado nos termos de uma mitoprática, pode revelar associações semelhantes. Com base nessa premissa, este artigo explora diferentes configurações possíveis de vida e morte. A referência são os processos intrinsecamente relacionados da extinção de espécies animais e da extinção de povos e culturas, a partir dos quais procuro refletir sobre a possibilidade de uma mitologia comparada envolvendo sistemas cosmológicos distintos.
Palavras-chave: ecologia, extinção, jaguar, antropologia, ritual

Outras palavras

O presente estudo sustenta o papel fundamental da ilusão no processo de integração do Eu (nova ação psíquica). Para tanto, questiona a possibilidade de a própria divisão (cisão) do Eu ser a manifestação de uma estrutura primária, não patológica, presente no desenvolvimento normal desde o autoerotismo, que busca a integração, em diferentes níveis, por meio da ilusão. Além disso, analisa a presença do fenômeno da ilusão em conceitos fundamentais da psicanálise, concluindo com uma leitura de Freud em que ele nos adverte não propriamente em relação aos perigos da ilusão, mas sim ao perigo de submissão a uma ilusão externa em vez de construir o próprio sistema ilusório (simbólico).
Palavras-chave: ilusão, autoerotismo, narcisismo, integração, cisão

De modo geral, os enactments dizem respeito a ações que envolvem a dupla analítica e que expressam tanto elementos recalcados como elementos não simbolizados, apresentando-se de maneira diversa em funcionamentos neuróticos e não neuróticos. Já a reverie foi introduzida na psicanálise como a capacidade do analista, análoga à da mãe, de acolher os elementos não simbolizados e dar figurabilidade a eles através de ruminações, devaneios e sensações corporais, constituindo um importante instrumento de trabalho. O objetivo deste texto é ilustrar, a partir de uma vinheta clínica, como os processos de reverie e de figurabilidade podem nos auxiliar na compreensão e no manejo do enactment, bem como discutir os limites entre esses conceitos.
Palavras-chave: enactment, reverie, figurabilidade, bulim

As contribuições de D. W. Winnicott para a temática da comunicação são bastante originais e relacionam-se, sobretudo, à empatia, às experiências e vivências emocionais e ao silêncio. Neste trabalho, discute-se a noção de comunicação para Winnicott, tendo em vista suas propostas em relação à teoria da intersubjetividade. Para tanto, foram analisados artigos do autor em que ele aborda a temática da comunicação. Da investigação dos textos, emergiram categorias teóricas de análise, entre as quais, para a apresentação neste trabalho, foram selecionadas as seguintes: a comunicação na fase de dependência absoluta; a comunicação e o relacionamento com os objetos; dois tipos de não comunicação; e a comunicação nas propostas terapêuticas de Winnicott.
Palavras-chave: comunicação, Winnicott, intersubjetividade

O autor questiona-se acerca do tempo e faz uma revisão do tema desde a Idade Média, com a alquimia, passando pela filosofia e pela física, até a psicanálise e os dias atuais, numa articulação de conceitos. Baseado numa vinheta clínica, conclui sobre a atemporalidade do inconsciente e sua importância para os fenômenos transferenciais.
Palavras-chave: atemporalidade, alquimia, filosofia, física, psicanálise

História da psicanálise

Este trabalho procura examinar as transformações vividas pelo Brasil desde o fim gradativo do trabalho escravo e o início da imigração, passando pelas questões referentes à saúde e pela Primeira Guerra Mundial. Na esfera da vida intelectual, existia uma insatisfação com o que era produzido e uma ambição por uma arte nova. Daí surgem o grupo modernista e a Semana de Arte Moderna, em que dois nomes se destacam, Mário de Andrade e Oswald de Andrade, os quais vão se interessar pelas ideias da psicanálise, que aos poucos desembarcam no país. O artigo aborda também o grupo de cientistas formado no Rio de Janeiro por médicos e intelectuais provenientes de vários estados brasileiros, como Juliano Moreira, Silva Melo, Genserico Aragão de Souza Pinto, Antônio Austregésilo, Fernandes Figueira, Medeiros e Albuquerque, Júlio Pires Porto-Carrero e Arthur Ramos, que, já com algum conhecimento da psicanálise nascente, se empenham em modernizar o tratamento dos pacientes que lhes chegam. Alguns enviam seus trabalhos para Freud, que sempre agradece e se surpreende por receber esse material de um distante país, como costumava se referir ao Brasil. Em São Paulo, Franco da Rocha, professor de clínica neuropsiquiátrica da Faculdade de Medicina de São Paulo, publica n’O Estado de S. Paulo o texto “Do delírio em geral”, o qual motiva em Durval Marcondes, jovem estudante de medicina, o interesse pelas ideias da psicanálise, que manterá pela vida afora.
Palavras-chave: história da psicanálise, história do Brasil, modernismo, doença mental, vacinas

Projetos e pesquisas

A reforma psiquiátrica no Brasil mobilizou processos de desinstitucionalização que expandiram a experiência de cuidado de pessoas em intenso sofrimento psíquico. A prática clínica do acompanhamento terapêutico surge nesse contexto, atuando na expansão do setting analítico, ampliando espaços de escuta e intervenção. Neste artigo, por meio de vinhetas clínicas, discutiremos uma experiência de acompanhamento terapêutico em grupo, vivenciada num dispositivo chamado Desbravando São Paulo, cuja tarefa é a circulação pelos espaços públicos da cidade de São Paulo. O objetivo do artigo é refletir sobre os impactos dessa experiência no envoltório psíquico grupal e individual dos participantes. Observaram-se a intensificação de ansiedades relativas à fragilidade das fronteiras psíquicas e a possibilidade de manejos que as atendam. Conclui-se que o acompanhamento terapêutico em grupo pode ser utilizado como um artifício clínico para trabalhar sobre o envoltório psíquico grupal, e a partir dele sobre o envoltório psíquico individual.
Palavras-chave: acompanhamento terapêutico, dispositivo, psicoterapia de grupo, psicanálise de grupo, reforma psiquiátrica

Resenhas